Aurios - O Ladrão

Slan ri.

- Isso não é pra mim....

O jovem Aron sorri:

- Eu gostaria de ten... - balança novamente a cabeça para frente como se tivesse levado um tapa.- ... tentar quando eu tiver mais idade.

O anão dispara:

- Eu prefiro cerveja. - Enquanto bebe cada caneca sempre em uma golada.

Amélia apenas sorri.


*** SEGUE

Aurios rir.

- se eu passar vergonha Perdoe-me. Principalmente você Amélia que sempre estará comigo.

Aurios da uma gargalhada e mais uma golada do líquido. Mas se virando para o lado onde não tem ninguém .

O sabor da bebida mudou, mas, continua absurdamente ruim. A grande diferença é que desta vez ele está frio, a ponto do vômito sair congelando o chão.

*** SEGUE

Aurios fala ao ice.

- Você está aí?

Aurios olha para os outros.

- Desculpe-me a indelicadeza mas somente farei companhia para vcs. Meu estômago não aceita mais nada. Espero que possam me desculpar.

- Slan amanhã irei em casa para agilizar meu casamento e logo após irei voltar a comprar suas terras.

Ice responde que sim.

- Que assim seja Aurios. - responde Slan.

O anão continua bebendo.

Terfog traz alguns aperitivos. Aparentemente, decidiram apenas comer algo, e não jantar.

Aurios está com náuseas.


*** SEGUE

Aurios não come nada e nem bebe o restante da noite.

Tenta falar menos, deixando bem claro a sensação ruim. Mas tentando não perder o sorriso no rosto.

Após o pessoal comer Aurios olha para todos principalmente para Amélia.

-Peço que me desculpem, realmente não estou muito bem. Irei me deitar um pouco pois quero acordar pela manhã disposto para fazer minha pequena viagem e nos preparamos para tudo.

Olhando para Amélia.

- A senhorita, ou seu irmão gostaria de ir comigo conhecer meus pais e irmãos. Isso claro se puderem.

- Tenho muitos afazeres e não poderei ir, mas, tenho certeza que Aron vai gostar muito. - diz Amélia.

O jovem Aron sorri.

- Desde que você se comprometa a não permitir que ele beba, é claro. - Amélia fala em tom sério.

O sorriso de Aron se desmancha.

O anão, que não parou de beber cerveja também se pronuncia.

- Estarei voltando para casa assim que eu terminar de beber. Quando puder vá até o Abismo, tenho certeza de que vai gostar de lá.


*** SEGUE

Respondendo Amélia.

-Lhe prometo que ele não beberá. Se ele me pedir ou se eu o vê. Se ele tentar fazer algo por minhas costas não posso lhe prometer. Te digo que eu não deixarei.

Olha para o anão.

-Será um imenso prazer ir até o abismo para conhecer. Espero que até lá eu sinta vontade de beber algo para lhe acompanhar.

Rindo.

- Acompanhar para mim impossível, mas te farei companhia. Mas gostaria realmente que viesse em nosso casamento, será bem vindo. E até lá tento comprar cerveja lianon para que possa beber.

Aproveitando a deixa, Amélia se levanta:

- Está tarde e devo me recolher. Com a licença de todos. - ela sai juntamente com o irmão Aron.

Slan faz um último brinde e também se despede.

- Até mais Aurios.

O anão, continua.

- Vou beber mais um pouco... acho que eles ainda tem cerveja para mais uma ou duas horas. - Diz sem fazer cerimônia alguma.


*** SEGUE

Aurios levanta-se no momento junto com Amélia e Aron e diz quando estão saindo.

- Fiquei imensamente satisfeito com a presença de vocês. Ficarei muito feliz que vá comigo Aron. Se for lhe aguardo pela manhã. E tenha uma ótima noite Amélia.

Quando Slan faz o brinde já fazendo uma despedida.

- Agradeço muito ter sua companhia aqui. Espero realmente poder dividir muitos momentos mais com sua presença. E acho que nos veremos tb na morada dos justos.

Após o anão falar.

- Espero que possa me perdoar, meu estômago não está muito bom. Terei que me retirar tb. Mas desejo que se sinta imensamente bem neste restante de noite. E não esqueça de meu casamento. Irei até o abismo para levar o convite pessoalmente ao senhor.

Aurios se levanta.

Aguarda a resposta do anão e se retira. Passando por Terfog ou Natanael.

*Sendo Terfog.
- Terfog. O que o mestre anao consumiu e irá consumir aqui hoje faço questão de arcar. Mas se me permitir lhe entregar logo quando eu levantar. Para falar melhor tudo que consumiram em nossa mesa será meu.

* Sendo Natanael.

- Sogro, Fascinante eu ter a presença de meu cunhado Aron hoje. Faço questão da presença dele junto comigo em minha viagem. Claro se não for atrapalhar em nada nos assuntos de nossa família. Na volta já trarei o dote e já marcamos o casamento. Assim que puder me diga os bons Construtores para que eu possa fazer a melhor casa para Amélia ter a casa que sempre desejou.

Aurios sobe para o seu quarto e dorme tranquilamente.

No dia seguinte ele acorda com uma terrível dor de cabeça causada pela estranha bebida de gosto horrível que ingeriu na noite anterior.

O guia aguarda do lado de fora, juntamente com Aron, e Natanael, que tão logo Aurios chegue vai fazer "mil e uma" recomendações para que Aurios não permita que Aron beba em hipótese alguma.

Nitidamente, não é apenas zelo e tradição, deve haver algum motivo para impedir Aron de beber antes de seus 90 anos.

*** SEGUE

Aurios consentindo com as palavras de seu sogro.

- Minha família tb não tem o costume de beber. Não se preocupe. Ele irá beber somente se me desrespeitar. Pois já não terá permissão a partir de agora. Devemos passar uma noite com meus pais e irmãos e voltarmos. Quero apresentar a eles meus filhos a ele tb e voltamos. Até mais e mande um abraço meu a todos. Até mais.

Aurios acaba de falar.

- vamos.

Fala ao guia e a Aron.

No caminho até o portal onde iremos para casa. Aurios fala ao guia.

- Já que agora eu como morador, e você tomando conta de alguns assuntos para mim. Peço que vá até Amélia ajude ela em toda a preparação de nossa casa. Contrate alguém para fazer a casa como ela desejar. E quando voltar farei todos os acertos necessários para o casamento.

Após ouvir Aurios, Natanael olha para Aron, e, decide:

- Aron, você não vai. Lamento Aurios, mas, é responsabilidade demais, ele fica.

O guia aproveita e fala:

- Desculpe interrompê-lo Senhor, mas, seria melhor ir até a prefeitura oficializar a transferência. O senhor possui uma carta negra e seria prudente fazer todo o acerto.


*** SEGUE

Respeita a decisão de Natanael.

- O senhor sabe o que é melhor para Aron. Imagino a seriedade que é esta situação de Aron. Logo estarei na família e assim terei noção maior sobre isso.

Olhando para Aron.

- Perdoe-me Aron, não sei ainda a gravidade desta situação. Mas espero que isso não nos distancie e sim que possa entender e respeitar as decisões de seu pai Natanael. Sei que ele quer o melhor para todos nós. Mas volto logo e faremos uma boa festa. E minha família estará aqui. Espero que goste deles.

Olhando para o guia.

- Você está certo mais uma vez, não consigo lembrar de tudo sempre. Obrigado.

Iniciando o caminhar aguardando o guia.

No caminho o guia comenta.

- Foi muito bom trabalhar para o senhor como guia, e, estarei pronto para assumir a nova posição que me ofereceu, caso a oferta ainda esteja de pé.

O caminho continua tão sinuoso e confuso, Aurios tem certeza de nunca ter passado por aquele caminho, aliás, uma certeza de todas as vezes em que veio à Prefeitura.

Ao chegar ele percebe que a fachada da Prefeitura de Lockhead é a mesma, porém, as lojas vizinhas e frontais são completamente diferentes.


*** SEGUE

- Com certeza está de pé, tenho muitos assuntos para serem cuidados aqui na cidade. E tenho certeza que sempre terei. E irei tentar trazer meu irmão mais novo. Tentarei ensinar muitas coisas para ele e gostaria que vc auxiliasse ele em tudo. Claro me deixando a par das coisas.

Aurios olha o local.

- Tenho a sensação que a mudança foi muito grande do local neste momento, estou vendo a mudança é imensamente diferente. Somente a fachada da prefeitura é igual.

Aurios para ice.

- Fique de olho pois estou com um pressentimento estranho.

Aurios para a luvas.

- Algo está estranho, acho que precisarei sumir se algo acontecer. Se for possível gostaria que ocultase tudo que tenho.

Ao entrar Aurios vê as mesmas seis mulheres de sempre, inclusive uma amiga, que abre um belo sorriso ao vê-lo.

- Aurios, que bom vê-lo. O que o traz aqui?


*** SEGUE

Aurios sorrindo já se aproxima.

- muito bom dia madrinha. Vim lhe trazer isto.

Aurios retira a carta negra e entrega para a Abigail Nóforte.

- Agora poderei ser cidadão da cidade de Lockhead. Eu e Amélia poderemos fazer nossa casa para nós e meus filhos. Farei maior questão que conheça eles.

Aurios entrega e aguarda Abigail.

Abigail segura a carta.

-Hum... agora eu sou a dona da propriedade, e, devo passá-la a você. Por favor, segure a carta novamente, enquanto preparo os papéis.

Ela entrega a carta negra a Aurios, que, novamente volta a ser dono do terreno.

- É algo muito perigoso esse tipo de título de propriedade. - diz Abigail enquanto prepara um documento, uma vela e a cera.

Ela estende a mão para pegar novamente a carta enquanto explica o processo e pergunta algo a Aurios.

- Quando me entregar a carta novamente, em eu me tornarei dona do terreno, e, como tal irei formalizar a transferência para você.

- Gostaria de saber em quanto tempo deseja que a titularidade seja concluída, pode ser instantaneamente, ou, de forma lenta.


*** SEGUE

Aurios sorri sem saber o efeito em ser de forma instantânea ou mais lenta.

- Madrinha não sei se terá algum efeito colateral ser de forma instantânea..se tiver e for ruim prefiro de forma lenta.

Aurios da uma gargalhada.

- Mas sei que fará uma boa escolha para mim. Agradeço se puder me ajudar.

Abigail Nóforte sorri, e diz:

- Parabéns senhor Aurios, a terra é sua.

Nesse momento a aparência de Abigail muda e ela torna-se uma "jovem" meio-lianon.

Aurios percebe que mais uma criatura entrou em seu espírito e o cumprimenta.

- Sou seu guia pela cidade, ficarei com o senhor até que consiga entender as normas da cidade. É proibido falar de mim para não cidadãos, mesmo fora da cidade. - diz a criatura que habita o interior dele.

- A aparência das outras senhoras também se alterou um pouco, mas, apenas alguns detalhes, como a raça, uma vez que todas se tornaram meio-lianon.

*** SEGUE

Aurios sorri.

- Nossa madrinha que mudança, agora vejo pq meu padrinho ka Flower gosta muito da senhora.

Aurios fala para seu guia.

- É um prazer, quem sabe após me ensinar tenha interesse em me acompanhar e nos conhecermos.

Aurios volta a falar com Abigail.

- Madrinha agora irei até minha família para avisa-los sobre meu casamento. Gostaria de pedir um favor já que a senhora é bem quista aqui na cidade. Preciso de uma recomendação para Amélia fazer a nossa casa.

Aurios percebe que o elogio não teve um bom efeito, mas, que ela relevou seja lá o que for.

A criatura dentro de Aurios nada responde.

- Não conheço nenhum construtor disponível, mas, tenho certeza que os próprios Orcrish poderão lhe indicar alguém. - responde Abigail Nóforte.

*** SEGUE

- Desculpe-me Madrinha, falei algo que não devia. Mas espero não fazer novamente.

- Há algum procedimento que devo fazer inicialmente?

- Erei resolver os assuntos da família, abraços e até a próxima.

Irei