Aurios - O Ladrão

- Agora é um cidadão, fique à vontade. Tenho certeza que vai se adaptar rapidamente.

- Até mais.

Ao se aproximar da porta Aurios percebe que está numa sacada, com um grande labirinto que se movimenta abaixo dele, ou seja, as ruas para os não cidadãos se movimenta de forma constante, no centro da cidade há uma grande torre com vários relógios em seus andares.

Acima dele é possível ver uma cúpula e a continuação da cidade como se Lockhead tivesse sido construída nas paredes internas de uma esfera gigante.

Gárgulas mecânicos que ele não havia visto estão espelhados nas beiradas de todos os prédios, nitidamente, são construtos preparados para combater em caso de necessidade.

Abaixo é possível ver novamente a movimentação e a fachada da prefeitura sendo desviada de lugar, como os ponteiros de um relógio se realinhando, as ruas também o fazem.

Ao alterar a realidade ao seu redor Aurios vê diversos símbolos que representam essa alteração, mas, não fazem qualquer sentido para ele, embora alguns se repitam.

O guia do lado de fora é um lianon, com um tapa olho encrustado em sua face esquerda e uma jóia vermelha que oscila e varia nos tons de cor, Os cabelos são negros, as orelhas são e a pela são brancas, o olho bom é verde, e as roupas tem um tom cinza claro.

Está visível uma adaga e um punhal, além de um sabre com um pequeno crânio de gnomo no cabo. Ao olhar para ele aparecem símbolos que embora não sejam entendidos por Aurios, devem significar o nome, guilda e posto na guia à qual o "guia" pertence.

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Aurios grava na cabeça os símbolos da cidade pois irá reproduzi-los em papel para que ele possa traduzir após.

Sorri ao ver o guia.

- Agora acho que podemos nos conhecer. Sou Aurios Dedo verde. Não sei se terá intenção em trabalhar para mim. Pois pelos símbolos posso ver que já deve trabalhar para Alguém.

O espírito dentro de Aurios avisa:

- Lamento senhor Dedoverde, mas, não pode reproduzir os símbolos, se não os entende é por que não tem autorização para entender. Devo informar que é minha função traduzir, manter invisível ou camuflar os símbolos.

O guia se apresenta:

- Sou Alhiender Keyblack, atualmente trabalho como guia para o viajantes que chegam até nossa cidade.

Nesse momento, alguns símbolos se tornam legíveis para Aurios, passando para idioma comum, onde se lê o nome "Alhiender", a família "Keyblack", a guilda "Keyblack", a função na cidade "guia", o empregador atual "Aurios Dedoverde".

Os símbolos causariam enjôo em Aurios devido à quantidade e maleabilidade, mas, o favorecimento da realidade impede, e, fica possível ler entre os símbolos que cercam Aurios algo como "alteração da realidade utilizada para se beneficiar".

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Aurios começa a dar gargalhadas.

- Desculpe-me amigo Alhiender. Mas todos vêem está inscrições.

Apontando para a inscrição "alteração da realidade utilizada para se beneficiar".

- Apenas os cidadãos, mas, temos instruções diretas sobre jamais comentar com "não cidadãos" sobre as ... "inscrições" como chama.

- São mensagens de alerta, e, servem para avisar os moradores de poderes e habilidades que possam ser nocivas. Mas geralmente não nos importamos com esse tipo de habilidade.

- Temos alguns guardas, cuja função é identificar o uso de habilidades sobrenaturais, para eles as inscrições aparecem em vermelho, e, em alguns casos, quando não conseguimos identificar, como sua luva, que não demonstra nada, apenas observamos à distância.

- Pelo que vi apenas o Ka Flower conseguir notar que sua luva tinha algo, mas, mesmo ele não identificou o que seria.


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Aurios ainda rindo um pouco.

- Desculpe-me pelas risadas, mas adorei a cidade. Realmente me senti como um inocente neste lugar.

- Mas vamos a assuntos agora que a cidade me acolheu mais importante. Estou lhe conhecendo melhor. Aceita o trabalho de ensinar meu irmão para cuidar de meus assuntos? Pois não posso lhe tirar das mãos do Messias keyblack. E não terei tempo de fazer isso.

- Vamos indo para o banco enquanto conversamos.

- Eu não posso ensinar não cidadãos, então, a menos que faça transferência de terra, com autorização da cidade, poderei ensinar algo a ele.

Quando Aurios fala em ir ao banco, símbolos se tornam legíveis e ele vê, ao seu lado, uma mapa indicando onde ele está, onde está o banco e qual o caminho para ir até lá.

Entre os símbolos é possível identificar contagens, que demonstram que os caminhos serão mudados após intervalos de tempo.

Apesar de notar isso, Alhiender Keyblack vai "guiando" Aurios pela cidade, mais para deixar claro como o mapa funciona do que para impedir que Aurios se perca.

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- Alhiender ainda tem interesse em trabalhar pra mim?

- A pergunta é pq vc não deve ser somente um guia que recebia 1 peça de null por hora como vc tinha me pedido. Imagino que age mais como "espião" para a guilda que deve ser responsável pela "Segurança".

Aurios fala o tempo todo sorrindo. Querendo entender um pouco mais o funcionamento da cidade.

- Não vejo problema em trabalhar para o senhor, como auxiliar de seus empreendimentos na cidade. Novas oportunidades são sempre bem vindas.

- Lembrando que o null e o ouro agora são os materiais de valor mais elevado, devido a recente descoberta de incapacidade em produzir esses materiais.

Ao chegar no banco Aurios verifica que o local é muito bem guardado, vários indivíduos ocultos nas sombras, mas, perceptíveis a ele.

Alhiender, após ver que não há nenhum visitante na região informa:

- Os que você está vendo são jovens em treinamento. Irão trabalhar como olheiros, mendigos, pedintes, batedores de carteira, e, os melhores serão guias, espiões, ou, informantes.

Na porta do banco dá para ver uma nítida aura que separa o lado de dentro do lado de fora, e, provavelmente deve servir também como proteção.

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- Alhiender, será um imenso prazer ter alguém como vc trabalhando comigo.

Aurios olha tudo em volta sobre oq Alhiender está falando. Apos o término da fala de Alhiender.

- Gosto da cidade a cada dia mais. Mas me diga. Aqui vcs treinam somente moradores? Pois os meus filhos que quiserem vir para k morar com Amélia e comigo. Serão aceitos nas "Escolas" daqui. Diga de formas variadas. Pois não quero forçar a eles escolherem este ou aquele caminho. Eles seram livres para esta decisão.

Aurios falando e usando de sua capacidade de mudar a realidade em seu proveito para localizar os "melhores" que estão ali. Não fixado nos melhores realmente, mas sim em alguns que ele não localizou.
Mas desta vez usando a luva para ocultar seu uso do benefício.
Fazendo isso Aurios quer ver sem mostrar de forma descarada que o objetivo é saber das "inscrições" sobre sua utilização.

- Moradores tem seu lugar na cidade, e, embora alguns sejam livres para fazerem o que desejam, aqueles que como eu, optam pela vida de cidadão não tem opção de escolha.

- Os moradores, como seus filhos, podem ou não ser treinados, mas, somente cidadãos tem direito a voz, voto e a serem realmente ouvidos e terem suas opiniões consideradas.

- As escolas de que se refere são para cidadãos, não para moradores. Moradores tem o mesmo acesso que os cidadãos, mas, somente são cidadãos plenos quando participam da administração da cidade.

- Há um ditado que diz: "Não é você que escolhe a cidade, é a cidade que escolhe você."

Ao usar a luva aparecem símbolos que são imediatamente traduzidos pelo "espíão" no interior de Aurios: "Habilidade de favorecimento da realidade em uso pela luva, resultado não identificado."

Aurios percebe apenas mais um, que tem um símbolo de "instrutor", provavelmente o responsável por todos os "escondidos" ali.

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- Agradeço. Vamos ao banco.

Aurios faz um comprimento para o instrutor ali oculto mas sem permitir que outros possam reparar.

E adentra no banco reparando em tudo que pode ocorrer.

Ao entrar no banco Aurios reconhece a mesma estrutura da prefeitura, com seis mesas, sendo três à direita e três à esquerda, cada uma com um humano que parece ser o responsável pelo atendimento.

No outro extremo da sala está claramente a entrada de um cofre, com um tranca muito incomum.


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Aurios se aproxima pelo centro até o primeiro olhar em sua direção com o olhar mais amistoso. Ou o primeiro somente.

-Boa tarde. Sou Aurios Dedoverde. Gostaria de entender o funcionamento do banco.

*** JOGADA DE CARISMA (Sem alteração da realidade)

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Carisma

O membro 'Aurios' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 17

O primeiro da esquerda, que também é um dos dois mais próximos olha para Aurios e puxa o assunto.

- Pois não senhor... Aurios Dedoverde, o que deseja? - diz ele nitidamente lendo os símbolos com o nome de Aurios. - Sou Gullath Orcrish, primo de Amélia Orcrish.


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Aurios se aproxima.

- Olá Gullath, tudo bem. É um prazer conhecer o primo de minha futura esposa. Preciso de uma ajuda. Tenho um grande valor a qual gostaria de guardar. Mas antes de tudo gostaria de entender como funciona tudo por aqui. Posso autorizar alguém para vir retirar? Posso colocar limites em valores para estas pessoas? Posso preencher uma transferência para as minhas negociações? Posso colocar para negociar algo que eu tenha? Ainda não sei como funciona aqui.

- eu consigo ir até o local a qual irei guardar meus valores ou entrego aqui para vc? Só para que o senhor entenda o valor é muito alto e se possuir quero o maior lugar para que eu deixe lá.

Após Aurios fala ele tenta contato com Slan através da luva com uma pergunta.

- Eu posso pedir através da carta algum item que gere o valor que quero em peças? Digo algo como um bracelete que quando eu queira um valor qualquer em Feurun eu peça e tenha?

- Somos ótimos manipuladores de espaço ampliado, não há quantidade que não possa ser guardada em nossos cofres. - diz ele abrindo um sorriso de orgulho.

Ao tentar contato com Slan, não há nenhuma resposta dele.


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Aurios sorrindo para o rapaz. Demonstrando está impressionado com a fala do rapaz.

- Nossa a capacidade de vocês é tão grande assim. Então como consigo colocar em valor de mais ou menos uns 12 trilhões aqui em 6 segundos para fazerem isso?

- Sim. Mas, devo lembrar que a cada movimentação é cobrado 1% do valor.


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