Aurios - O Ladrão

- 8 horas mais ou menos. Não se preocupe se não tiver aqui deixo o seu com Natanael.

Aurios chama Terfog.

-Poderia ver se Amélia consegue um tempo para jantar conosco? Agradeço muito.

- Se não vai mais precisar de mim por hoje, vou me recolher. - Diz o guia ao se levantar.

Terfog sorri e acende com a cabeça, indo verificar o que foi pedido.

Pouco tempo depois, com a taverna praticamente lotada, Terfog volta e avisa Aurios.

- Amélia e uma acompanhante virão para o jantar.

*** SEGUE

Olha para o guia.

- Tem uma sacola para te fazer seu pagamento desde já. Assim sei que ficará tudo certo.

Assim que o guia tirar uma sacola. Aurios irá colocar 2500 moedas na sacola do guia.

Sorrindo.

- Isto é para você conseguir juntar com seu dote e conseguir se casar. Você me ajudou muito e sei que logo mais irei fazer algo bom para você tb. Como lhe disse quero vc trabalhando para mim quando eu conseguir um dia comprar algo aqui. Fique à vontade em ir. Mas se quiser ficar esteja a vontade.

Aurios olha para Terfog fazendo meio que um sorriso maroto.

- A Acompanhante será minha matriarca? Se for me avise por favor algo que ela quiser me "testar" a comer ou beber.

Da uma gargalhada de leve.

Com a luva Aurios tenta mandar uma msg a Slan.

- Se não tiver ocupado e quiser jantar conosco. E aproveitar para conhecer minha esposa. Sinta-se a vontade.

O guia agradece ao convite e decide ficar mais um pouco.

Nesse momento, no salão um grande e sonoro "AURIOS!!!!! Que bom vê-lo!!", e Slan entra.

- Desculpe a demora!! - Fala ele enquanto caminha com suas roupas, manto e capuz negros.

Antes de se sentar ele sobe na cadeira e com algumas peças de null em mãos ele diz:

- Faço questão de pagar uma rodada de cerveja para todos!!

- Terfog, traga uma caneca de cerveja para cada um dos 48 humanos aqui, aos 13 meio-lianons distribua também 48 canecas, para o único anão ofereça 48 canecas!!

- Tudo com minha cortesia e cumprimentos!! Sou Slan Elgen, ferreiro mór, senhor da Grande Irmandade dos Ferreiros!

Dito isto ele se senta.

*** SEGUE

Aurios se levanta. Aproveitando a situação para ganhar um pouco tb.

- Padrinho Slan, é um imenso prazer te-lo aqui. Em sua homenagem quero dobrar a quantidade oferecida a todos.

E se senta tb.

- Como vai meu padrinho Slan. Espero que esteja gostando de seu lar. Só está difícil para que eu compre o meu. Mas não estou com tanta pressa assim. Amanhã estarei indo para casa avisar meus pais e irmãos.

Slan sorri e retribui um cumprimento do anão, ao mesmo tempo em que cumprimenta Aurios.

Aurios nota que o anão ainda olha para ele desconfiado, enquanto olha muito feliz para Slan, mas, conforme vai bebendo, vai ficando mais simpático.

Cerca de 30 ou 40 canecas de cerveja depois, Terfog se aproxima:

- Senhor Aurios, o mestre anão pediu para lhe avisar que ele tem 600 metros de terra para vender na área externa, por 1.200 peças de ouro o metro.

- Senhor Slan, o mesmo mestre anão pediu para lhe contar que ele tem 600 metros de terra para vender na área externa, por 1.000 peças de ouro o metro.

Slan sorri e cumprimenta o anão.


*** SEGUE

-Obrigado Terfog. Slan vc tem ouro pra trocar pra mim? Pq ninguém troca. Ele só quer ouro. Ou me empresta e eu te pago.

Aurios fala rindo.

- Chame ele aqui que com certeza por vc ele vem.

Falando através da luva com Slan.

- Se eu descobrir para que ele quer o ouro e o máximo de informação dele posso ter até 120.000 de ouro. De Messias keyblack

- Não negocio ouro nem null, lamento.

- Terfog, convide o anão a se juntar a nós, diga que Aurios pagará todas as cervejas que ele beber além das cervejas que já estão pagas.

Antes que Terfog saia, o anão já vai sentando.

- Que é isso... para que mandar o recado!! Vamos beber senhores!

*** SEGUE

Aurios sorrindo vendo que realmente Slan quebrou o gelo.

- Vamos.

Aurios olha para Terfog.

- Terfog.Traga todas a cerveja que o senhor aqui puder beber e eu pagarei. E para mim vinho goblin. Meu padrinho aqui não sei oq bebe.

Volta a olhar para o anão e Slan.

- Sou Aurios Dedo verde. Venho da morada dos justos. E o senhor?

- Meu nome é um tanto quanto complicado, podem me achar de anão.

Nisso Terfog traz outras canecas para o anão, que bebe cada uma sempre de uma única vez. Se tivesse boca em tamanho compatível, beberia em um único gole.

Slan comenta:

- Eu não estou negociando terras, já consegui as minhas e são exatamente do tamanho que eu preciso. Mas, o Aurios demonstrou interesse em comprar terras.

Nesse momento, entra no salão Amélia, e, ao lado dela um rapaz meio-lianon muito simpático, aparentando 16 a 18 anos humanos, com cabelos curtos em tom castanho claro.

Ela caminha até a mesa, enquanto o acompanhante dela puxa à frente uma cadeira para que se sente.

O anão aproveita e berra:

- Um brinde à bela dama que senta conosco. - e bebe outra caneca de cerveja.

*** SEGUE

- Uma brinde!

Aurios ergue o copo com o vinho goblin.

- Senhorita Amélia, Gostaria de lhe apresentar Slan Elgen um de nossos padrinhos de casamento.

Aurios da atenção também para o garoto.

- É um prazer rapaz sou Aurios Dedo verde.

Sem perder o sorriso.

Amélia sorri para o anão, nitidamente agradecendo pelo brinde, mas, sem qualquer palavra dita.

Vira suavemente o rosto para Slant e o cumprimenta também sem falar nada.

O jovem por sua vez:

- Obrigado futuro cunhado. Adoramos o convite, eu gostaria de beber....

Ele balança rapidamente a cabeça para frente, mantém o sorriso e prossegue falando

- ... mas, sou jovem demais para isso, então, quero apenas uma taça de água.


*** SEGUE

- Natanael que não permite ou as traduções aqui que não mais severas?

- você não parece tão jovem assim, tem o que uns 19 anos imagino eu.

Olhando para Amélia tb após a resposta do jovem.

- E você adorável Amélia deseja algo de beber?

Olhando para os demais tb.

- E o que acha anão, podemos fazer negócios no terreno? Mas tenho algo a oferecer.

Aurios retira uma das cartas.

- Serei direto e espero que me entenda. Lhe forneço a oportunidade de ter um item feito por meu senhor Slan Elgen ferreiro mor é senhor da irmandade.
Mas quero seus 600 metros deste terreno, e duas casas em alguma outra cidade. Além disso gostaria de saber o que estará fazendo com as moedas de ouro.

- Sendo as duas casa em cidades diferentes.

O jovem sorri e responde:

- Tenho 32 anos, obrigado.

Amélia apenas sorri enquanto Terfog coloca uma bela taça de cristal com algum tipo de líquido fino em tom esverdeado, algumas pequenas bolhas que se formam e sobem pelo líquido, e, uma rodela de alguma fruta enfeitando a taça.

Aparentemente ele já havia pedido a Terfog, com algum daqueles sinais que só os cidadãos entendem.

O anão sorri:

- Muito bem! Eu troco meus seiscentos metros pela carta...

- ... dou um buraco pra você no Abismo Profundo, mas, ...

- ... não digo para que preciso do ouro.

Ele bebeu três canecas enquanto fazia sua contra proposta.


*** SEGUE

- Amigo anão estou começando agora preciso juntar riquezas para o meu casamento e lógico que gostaria do senhor lá apreciando cervejas lianon. Pensei até em fazer um item que possuísse e criasse uma infinidade de cervejas ao seu gosto. Algo como um cantil infinito da melhor cerveja existente.

Aurios sorrindo.

- Aceito suas terras aqui, dois burracos no abismo profundo um para mim e um para Slan. E me diz para oq quer o ouro.

- O senhor sabe que para manter uma família com uma adorável esposa como Amélia, não será barato.

- E não sei se o senhor sabe, sai cartas únicas. Não seram mais fábricadas por meu senhor Slan.

- O buraco para Slan eu dou em troca de uma forja.

- Te dou dou buracos no abismo, um do lado do outro e do lado do buraco do Slan, acrescido das minhas terras aqui, e só.

- Por falar nisso... o senhor é ferreiro, não é? - Pergunta o anão apontando para Slan que simplesmente balança a cabeça concordando.


*** SEGUE

- Tudo bem, aqui está a carta.

Aurios retira uma das cartas.

- Então serão suas terras aqui, os buracos no abismo profundo. Um o senhor já pode colocar no nome de Slan Elgen. E o outro em meu nome. As daqui serão em meu nome.

Olhando para Amélia.

-Espero que fique feliz com uma de nossas casas aqui. Mas iremos conversar sobre isso após o dote ao meu sogro. Ou assim que se sentir à vontade.

O anão pega a carta e a coloca no colete, enfiando toda a mão, e, retira uma carta negra.

- As terras daqui, são suas, mas, tome cuidado, o dono delas é quem possui essa carta até fazer o... o... o que tem que fazer na prefeitura. É só levar lá.

- Quanto aos dois buracos no grande abismo, meus parabéns!!! Pode ir para lá quando quiserem, e, perguntarem a qualquer anão ou outro morador onde ficam os buracos de vocês que eles vão contar.

Slan sorri e faz um comentário:

- Vou ter que trocar a iluminação do local...

- Não gosta do tom de vermelho. - pergunta o anão.

- Prefiro preto e iluminado... vou deixar o vermelho só para a área da forja. - responde Slan.

Amélia apenas movimenta a cabeça em clara concordância.

Nesse momento Terfog se aproxima e entrega um prato com vários tipos de legumes cozidos, mas, sem carne alguma.

- Está de seu agrado mestre Aron?

O jovem apenas abre um sorriso.

*** SEGUE

Aurios pega a carta negra.

- Amanhã mesmo já passarei ao meu nome estas terras. Nossa madrinha já fará por mim.

Ouvindo o anão falar sobre o abismo profundo.

- Espero poder ir lá conhecer logo nosso buraco.

Olhando para Slan.

- Espero que não tenha casa por lá ainda. E desejo que se sinta bem com esta nova propriedade.

Aurios olha para Amélia.

- Se eu puder pedir que faça um desenho de como vai querer a casa. Ou caso queira já ver com seu pai uma das casa que ele possui e nos trocamos. Pense bem. Eu tenho preferência em um lugar maior. E com isso podemos fazer um jardim ou um parque divertido para nossos filhos claro que algo por enquanto bem simples.

Após a fala Aurios bebe o vinho goblin e chama por Terfog.

- Por favor amigo Terfog, gostaria de provar bebida que minha adorável Amélia está bebendo. Parece muito boa. Ou já me tire tira a dúvida.

- Acabei de adquirir a propriedade, tem uns 30 segundos. - diz Slan. - Estava debatendo sobre o ambiente com meu vizinho. - ele aponta para o anão.

Amélia faz um sinal a Terfog, que parece ir providenciar um pequeno livro de desenhos e ilustrações.

Pouco tempo depois de trazer o livro, Terfog traz a bebida em uma taça.

SE Aurios a bebeu, é uma das piores bebidas que já experimentou.... SE alguma vez bebeu merda amarga, DEVE ser melhor que aquilo.

Graças ao favorecimento de realidade ele não vomita, mas, a bebedeira da noite acabou pra ele.

Ice toma a iniciativa e fala.

- Os 11 espiões acabam de ser destruídos.

*** SEGUE

Aurios não sorri muito por causa da bebida mas gostou da destruição dos mesmos.

Olhando para Amélia,Terfog e Aron.

- Tem algum procedimento correto de beber está fantástica bebida?

- Perdoe-me mas me segurei para não passar vergonha na frente de vcs.

-Olhando para os outros, se puderem saibam que a sensação não é das melhores. Mas tenho a sensação de limpeza interna total.

- Terfog se tenho que comer algo ou se posso comer algo após esta bebida me avise pq bebidas não tenho a intenção de prosseguir.

Amélia sorri, e, diante do silêncio dos outros fala:

- A bebida tem o saber de seu eu interior, por isso ela é muito saborosa, ou, muito ácida, ou, muito amarga, ou, um misto de vários sabores.

- Não me refiro às suas ações, sentimentos, ou, emoções, me refiro ao tipo de energias, kodans, espíritos e outros seres que podem habitar dentro de uma pessoa.


*** SEGUE

Aurios da um sorriso.

- Ela acabou de destruir 11 codans espiões que viviam em mim. Sera que agora terá um bom sabor? Porque nunca havia bebido algo tão ruim em minha existência.

Olha aos outros sorrindo.

- Querem tentar?