Aurios - O Ladrão

-Será está que quero a de sua confiança.

Sorrindo Aurios olha para ele.

- sabe me dizer quanto já lhe devo até o momento. A pergunta é pq se vc quiser receber algo já diga que lhe pago. Ou prefere assim que eu for sair da cidade. Pois irei em minha cidade ver e conversar com minha família. Sinta-se convidado para me acompanhar e conhecer meus filhos.

Falando e acompanhando o guia.

- Agradeço pelo convite, mas, minhas obrigações me mantém na cidade... quem sabe no futuro distante.

- E, me deve 57 peças de feurun qualificado, mas, não se preocupe com isso por enquanto, quando for sair.

Dito isto ele começa a caminhar devagar, esperando Aurios acompanhá-lo até a loja, que aparentemente é dentro da cidade, e não na área da feira.

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Aurios o acompanha na velocidade que ele está. Se o guia anda um pouco mais rápido Aurios tb anda.

- Vamos meu amigo, não quis ofender. Mas me preocupei com sua necessidade. Se não precisa exatamente agora vamos indo.

O guia caminha tranquilamente, pelas ruas da cidade.

- Não me ofendeu em nada senhor. - Diz ele quase surpreso pela frase de Aurios.

Caminhando pelas ruas eles chegam a uma loja, que Aurios tem a impressão de ter passado por ela duas ou três vezes. Cada vez mais o lado "labirinto" de Lockhead vai ficando mais evidente para Aurios.

A fachada da loja não tem nada de espetacular, muito pelo contrário, parece extremamente simples. Não possui nada que chamaria a atenção, a própria placa da loja traz apenas um entalhe em baixo relevo de uma cesta com kit de costura e uma borboleta.

- Essa é a loja de que lhe falei. Pertence a Madame Buterfly, ela foi cortesã por vários anos na casa Murkay que fica no campo, onde era conhecida por um nome de flor, Dália Murkay se não me engano.

- Depois que se aposentou ela veio para a cidade e casou com o senhor Buterflay. Após a morte dele ela herdou os negócios da família.

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-Obrigado a explicação, uma pergunta pessoal. Quando fui lhe dar senti que gostaria de receber, mas não é um despertado. Se eu conseguir uma forma de te despertar. O que gostaria de fazer? Não preciso de sua resposta agora, mas acho posso conseguir resolver seu problema. Vamos a compra e enquanto eu estiver negociando pense bem.

Aurios acaba de falar e entra na loja.

Lhe dar a energia dourado...Aurios falou....celular é uma bosta ...escrever rápido e faltar parte

Na loja Aurios vê várias peças de vestuário, predominantemente feminino mas, com algumas peças masculinas, outras, parecem coisa de lianon.

São capas em diversos tons e tecidos, chapéus, algumas sombrinhas, leques, bolsas, e, em algumas prateleiras, bustos com cordões, gargantilhas, brincos, perucas e chapéu.

Uma humana de pele rosada, com um perfume que faz os hormônios de Aurios se levantarem, literalmente, se aproxima e com um sorriso suave e perfeito o saúda:

- Bom dia senhor Dedoverde. Bem vindo a minha loja. Há algo que possa fazer pelo senhor.

A realidade que Aurios manipula torna-se tão favorável a ele que o corpo simplesmente parece que vai saltar.

Os cabelos são brancos e brilhantes, longos e presos por um coque firmado por duas agulhas que dão a impressão de maturidade, pois no rosto nenhuma ruga se faz aparente. Uma mulher com tudo encima no auge dos seus 40 anos é o que aparenta, lembrando muito a senhora Bratza.

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Aurios não consegue e deixa escapar um.

-Nossa, a senhorita é casada?.... Perdoe-me, posso sentir este perfume próximo a mim. Delicioso a esta distância. Desculpe-me não resisti.

Aurios sorrir mais neste momento, muito empolgado (lá em baixo) mas com um pouco de vergonha.

- Muito, mas muito bom dia Madamd buterfly ou lhe chamo de Dalia. É um imenso prazer. Eu gostaria de comprar uma bolsa com tranca do espaço infinito.

Sorrindo.

-Acho que é assim que chama. E por favor um pouco deste perfume fantástico que possui.

Aurios vai falando e buscando em suas lembranças o nome do codam de Adraxios. "Belenus ou Belenius", pois sabe que pode conseguir algo a mais com mulheres e está tem lhe encantado nas partes baixas.

Com um sorriso amável, ela responde:

- Viúva! Meu marido faleceu há alguns anos na flor da idade. E, pode me chamar de Senhora Dália, não vamos misturar negócios e amizade. Pelo menos por enquanto. - Ela sorri provocativa.

- O perfume é feito sob encomenda na família Murkay. É uma fórmula secreta. Não sei como é feito, mas, posso lhe por em contato com a mensageira que traz e leva minhas encomendas.

- Mas, fale-me da bolsa, para que eu possa atender seus desejos preciso saber do que tem em mente.

Aurios sente dificuldade em se beneficiar da realidade, pois parece que tudo é bom para ele nesse momento.

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Com um olhar e sorriso malicioso.

- Minha mente neste momento está muito fértil, se eu parar um pouco de pensar posso tomar atitudes instintivas que seram prazerosas para ambos.

Aurios mexe um pouco a cabeça sem sinal de que aquilo ali é real demais para ser verdade.

- Deixa eu tentar voltar a minha sanidade, isso claro se este for seu desejo.

Aurios deseja muito mas está tentando se controlar. Pois algo não deve estar certo. Possivelmente seja este perfume. Mas assim mesmo sorrindo.

- Belíssima senhora Dália desejo uma bolsa dos espaço infinito com tranca.

Voltando a sorrir Aurios diz.

-Se puder me ajudar nestas escolhas de modelos e puder me apresentar algo. Não até que ponto posso escolher. Se existe mesmo a necessidade de ser uma bolsa. Ou se pode ser um capuz.

Voltando a sorrir de forma maliciosa.

-Onde eu possa entrar e fazer meus ou nossos desejos sem que ninguém veja, algo como um quarto grande e móvel.

- Até onde posso chegar desejável Dália?

Ela sorri:

- Não temos capuz com tranca, eu tinha uma capa, mas, ela foi vendida.

- Creio que o deseja é algo masculino. Talvez uma segunda luga ou um protetor de punho para combinar com a bela luva que já usa.

- Mas, certamente teria que ser por encomenda. Mas se preferir como um quarto, ou, uma casa, ou, uma mini mansão, eu segiro uma jóia guardiã, talhada em um anel ou bracelete.

- Claro que com várias jóias armadilhas para quem ousasse tentar entrar em sua fortificação.

*** SEGUE

- Um quarto bem grande, com mais um servindo como cofre, para que eu possa guardar meus tesouros e utensílios. Sobre a peça da vestimenta gostaria que pudesse tirar as medidas e fazer algo exato. Não vejo problemas na escolha da peça. Que não me atrapalhe em minhas habilidades de ocultação e variados.

- Penso em um quarto bonito com uma piscina no meio uma mesa elegante e está porta a qual me leve ao cofre. A qual desejo bem grande.

- Me diga quanto é quando?

- Embora perceba que o Senhor não tem problema com valores, devo avisar que fazer um cofre dentro de outro quadruplica o valor, e, preciso de alguns materiais raros e difíceis de encontrar.

Nesse momento uma lianon se aproxima:

- Senhora Buterfly, gostaria que eu providenciasse algo?

- Claro!! - Diz ela sorrindo. - Vamos até uma porta de apresentação, lá poderei lhe mostrar alguns catálogos.

Dito isso ela se aproxima de um belo anel em feurun dourado com uma gema vermelha.

- É uma área grande. não está selada integralmente pois é parte do mostruário. Basta tocar com o dedo indicador e se deixar levar pelo feitiço.

Ao dizer isso ela toca na gema, e, desaparece.

*** SEGUE

Aurios aproxima-se e toca com o indicador como ela pediu e aguarda o resultado, mas analisando tudo. Para saber como aquilo tudo funciona. Pois está é a sua primeira vez neste feitiço.

Tudo ao redor de Aurios muda, e, à sua frente a um pedestal feito todo da mesma jóia que ele tocou.

O céu é azulado com nuvens em tom lilás, sem estrelas ou sol, enquanto no chão a um gramado vermelho sangue, e, no horizonte em quase todas as direções podem-se ver árvores com caule negro e folhas em chamas vivas.

Na única direção em que há uma construção, tem um lago de águas cristalinas com peixes multicoloridos, e, uma casa de dois andares, feita toda em madeira, com varandas e jardineiras.

Na frente da casa Dália e quatro humanóides que aparentam ser uma mistura de felino com lianon, talvez bolts, mas, ao chegar perto nota que são algum tipo de construto.

- Essas serviçais mantém o interior da jóia em perfeito estado. Elas aparam a grama, podam as árvores, alimentam os peixes, colhem na horta, enceram e tiram a poeira da casa, juntamente com outros serviços domésticos simples.

Dália espera a reação de Aurios.

*** SEGUE

Aurios olha bem tudo, surpreso por tudo.

- Maravilhoso melhor do que imaginei. Eu consigo acessar esta casa de algum outro local. E consigo fazer mais casa aqui trazendo material real?

Sorrindo.

- Estarei me casando em algum tempo. Imagino que já saiba disso. E hoje já tenho 45 filhos. Mas gostei do ambiente, se eu puder ampliar com o tempo me interessei muito. E como consigo mais empregados destes. Outra situação consigo acessar esta casa de mais de um ponto. Hoje gostaria de acessar este local por quatro pontos. Que seria um com minha ou minhas esposas, outro comigo, um na casa de um amigo a qual faço servicos e outro na casa de meus pais. E se consigo tb ampliar estes pontos a qual posso acessar.

Dália Buterfly sorri suavemente, e responde as dúvidas de Aurios.

- Essa casa é parte do mostruário, talvez o senhor queira encomendar algo mais personalizado.

- Claro que pode trazer material externo aqui para dentro, a diferença entre um e outro é que caso o item seja destruído, o material externo é lançado para fora, enquanto o material interno se destrói junto com a gema.

- Talvez o senhor queira um mini-palacete ou um conjunto de casas, como uma pequena vila.

- Os empregados são construídos junto com a joia, mas, pode contratar empregos para por na gema. Os trabalhadores internos fazem apenas o que foram construídos para fazer, se desejar trabalhadores com outras habilidades deve contratar lá fora, ou, trazer a habilidade em uma gema externa.

- Não recomendo entradas diversas, pois dificulta o controle, mas, podemos fazer uma intersecção, isto é, um conjunto de gemas que levam para um mesmo lugar, e, de lá sim, todos iriam para o destino final. Seria como uma tranca genérica que levaria ao verdadeiro local de entrada.

Ainda com um sorriso no rosto ela finaliza:

- Sou uma especialista em espaço ampliado, posso fazer como desejar, basta me dizer o que quer.

- Inclusive, o Senhor Slan Elgen esteve aqui mais cedo, me comprou 7 gemas de espaço ampliado.


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-Gostei da ideia de interseção, posso fazer uma vila central. E cada uma das gemas tenha sua casa a escolha da esposa ou filhos que eu tenha. E que todas estas casa tenham acesso a este vilarejo. Assim não força as esposas e filhos viverem juntos mas permito que possa fazer amizades e brincarem juntos. Claro isso tudo de forma gradual. Pois não tenho tantas assim. Pensei até na aliança de casamento. O que acha?

Sorrindo.

- Sobre o que quero, meus desejos são tão imensos e intensos que nem sei oq dizer.

Aurios se aproxima um pouco para sentir o cheiro dela de perto.

-Realmente é fascinante este seu cheiro.

Quando Aurios se aproxima ela não demonstra nenhuma reação para afastar-se, apenas dá um olhar maroto de quem talvez permita um pouco mais de intimidade.

Entretanto, nesse momento uma outra voz feminina é ouvida. Uma lianon que trabalha na loja se materializa.

- Senhora, por favor, um dos seus clientes veio buscar a encomenda dele. Ele a esta aguardando.

Com ar de decepção ela olha para a lianon e em seguida para Aurios.

- Desculpe senhor Dedoverde, mas, terei que sair, sabe como são compromissos já assumidos devem ser respeitados.

- Mas, podemos discutir isso novamente e nos aprofundarmos mais em seus desejos de consumo. - diz ela com seu tom de voz calmo e tranquilo.


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Sorrindo.

-Claro que sim, me diga quanto e quando ficará meu pedido. Pode ser uma aliança de casamento? A gema fica a vontade não tenho problemas com cores. Só lhe peço que não seja muito brilhante.

-E a casa pedirei a Amélia que venha escolher como deseja a nossa. Sobre a vila ao centro desejo como ela está. Se puder colocar uns lugares onde as crianças possam brincar ficarei feliz.

- Temos alguns detalhes para discutir. Que tal marcar um horário para amanhã à tarde?

Diz ela enquanto caminha em direção à gema de saída.

*** SEGUE

Aurios sorrindo e acompanhando Dalia até a saída.

- Claro que sim. Amanhã à tarde virei aqui. Para colocar todos os pontos em seus devidos lugares.

Aurios lembrando rapidamente.

- Preciso urgente de uma bolsa dos espaços infinitos. Não sei se é este nome. Tem alguma para agora???

Ela sorri novamente ao tocar o pedestal, e, do lado de fora, logo que sai um anão careca com barba longa e ruiva aguarda.

- Providencie uma bolsa de espaço ampliado para o senhor Dedoverde. - diz ela apontando para Aurios.

- Com sua licença senhor Dedoverde.

Ela vira-se rapidamente para o anão que a aguarda e diz:

- Senhor Forjan, perdoe-me pela demora, mas, não o esperava tão cedo.

O anão sorri enquanto coça a barriga ou o saco, é difícil saber a diferença.

- O pássaro madrugador pega a minhoca mais gorda no buraco mais úmido. - ele rí e prossegue - Não que eu esteja chamando a senhora de gorda ou dizendo que seu buraco é úmido.

Dália gargalha ao mesmo tempo em que cora, enquanto ambos começam a se afastar é possível ouvir algo sobre uma encomenda.

- Senhor Dedoverde - diz a lianon - Sou Amanda, posso lhe mostrar as bolsas de espaço ampliado agora?

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Aurios sorri para amanda.

- Claro senhorita, gostaria de conhecer os tipos adequado.

De forma atenciosa, porém, sem uma gota do charme da proprietária ela mostra a Aurios as bolsas em exposição.

- Temos essa, que parece uma bolsa convencional, é a mais barata, custa 18.000 de feurun qualificado.

- Esse é um modelo intermediário, parece com um pequeno porta null e pode ser colocado em um bolso interno do casado. A corrente prende ele a peça de roupa e, caso seja furtado ele emite um sinal agudo e brilha. Apenas 47.000 de feurun qualificado.

- Esse é o nosso modelo mais caro, parece uma mochila, mas, traz um conjunto de seis bolsas com espaço ampliado interseccionados, custa 790.000 peças de null.

Ela se vira para Aurios, com um sorriso amável.


*** SEGUE