Aurios - O Ladrão

A senhora com seu sorriso amável, conversa:

- Tenho um amigo que talvez venda. Ele é meio exótico, mas, é uma boa pessoa.

Ela pega um bilhete, escreve algo e o lacra.

- Entregue isso na estrebaria Flor de Cactus, eles te levaram até meu amigo. Mas, não abra o bilhete, ou alguém pode ler e chegar primeiro que você.

Paralelo ao que ocorre, a luva passa uma sensação de que as criaturas podem fazer mal, mas, ela não teve como impedir.

Ice, por sua vez, transmite uma fraca sensação de que fez o que devia, mas, não impediria as 11 que entraram.

Não há nenhum tipo de sinal ou sensação do dragão claro e escuro, como se eles nem estivessem ali... se é que estão.

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- Agradeço muito, e gostaria de lhe convidar para ser madrinha de meu casamento com Amélia Orcrish, neta de Eleanor Orcrish e filha de Natanael Orcrish. Não marquei a data ainda mas será próximo. Claro se isso não for pedir muito.

Aurios fala mentalmente para ice.

- O que são estas coisas e o que podem me trazer de ruim?

A Senhora sorri e graciosamente aceita:

- Será uma honra. Pode contar comigo!

Ice em paralelo diz:

- São Kodans. Feitos por emoções que criam vida, ou, intenções ruins.

- Sobre os outros que impedi sei que posso fazê-lo, mas, desconheço quais são os 11 que aqui entraram.

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Aurios sorrindo.

- Será um prazer, com licença mas tenho urgência neste trabalho, estou de retirada mas gostaria de saber o nome da senhora.

Aurios guarda o bilhete e aguarda somente o nome da senhora para poder pegar seu caminho.

A senhora sorri amigavelmente.

- Abigail Nóforte. Tive alguns marinheiros na origem da família, na época em que Lockhead era uma cidade costeira.

Ao sair o guia já o espera:

- Teremos que sair da área interna e entrar novamente, a estrebaria que ela se refere fica numa das áreas limitadas. Me acompanhe.

Indo rapidamente pelas ruas complexas de Lockhead Aurios sai para a rua da feira, e, novamente poderá entrar por outra rua e dirigir-se à estrebaria.

- Deseja ir a algum lugar além da estrebaria? - Pergunta o guia, aparentemente apressado.

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Aurios acompanha o guia.

- não vamos direto, e sinto que está com presa, posso saber oq está ocorrendo?

O guia olha surpreso para Aurios.

- Senhor, pelo que ouvi da conversa há alguém comprando terras na área externa, e, se o senhor não correr, ficará sem essas posses, e, sem dote para o seu casamento também.

Aurios lembra que enquanto ele entrou e conversou o guia ficou bem afastado, do lado de fora, mas, se ele ouviu a conversa àquela distância, outros podem ter ouvido.

Aurios também lembra que há uma forma característica de se entender algumas coisas na cidade, talvez o guia esteja apenas preocupado.

Nesse momento Ice, que vasculhava os pensamentos de Aurios fala:

- Entendi... são 11 codans espiões, por isso não consegui detê-los. Seria como destruir a mim mesmo.

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Aurios aumenta os passos.

- Então vamos logo.

Aurios fala com ice.

- E como posso tirar eles, ou melhor como uso eles para parar de me espionar e começar a espinar para mim?

Ice, da forma fria como é de sua característica apenas responde:

- Não tenho ideia, eles são da mesma essência de que sou feito, mas, posso monitorar o que dizem... que basicamente é tudo que acontece com você e ao seu redor.

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- Obrigado ice, tenho que aprender sobre estes seres, somente me avise quando forem sair. Tentarei pegar uma.

Aurios continua em um ritmo maior e fala ao guia.

- Se conhecer algum caminho mais rápido vamos por ele não quero conhecer nada mais neste instante.

O guia mantendo o ritmo acelerado fala:

- Não existem caminhos mais rápidos para os visitantes. Lamento mas não posso levá-lo pelas vielas enquanto não for um cidadão e morador de Lockhead.

Ice informa a Aurios:

- Eles são espiões, eles não vão sair. Devem se comunicar ou enviar informações de alguma forma que desconheço.

Aurios estranha a forma como Ice fala, parece muito mais "cordial" e menos "frio" que das vezes anteriores.

Devido ao passo rápido eles chegam num prédio grande, de quatro andares e talvez com um terrado, ou local de pouso.

No primeiro andar estão as montarias nitidamente terrestres, e uma rampa larga que deve levar as montarias terrestres para os andares superiores.

As janelas são amplas, indicando que montarias voadoras também ficam na estrebaria.

Na entrada gnomos com uma flor de cactus bordada na peito das roupas pretas indicam serem os pagens responsáveis pela guarda dos animais, e um deles rapidamente se aproxima:

- Boa tarde! Em que posso servir? - Diz ele sorrindo amavelmente.

Aurios sorrindo de forma amistosa tb.

- Ola grande amigo, minha futura madrinha de casamento pediu que eu pudesse entregar isso a vocês.

Após a fala Aurios entrega a carta ao gnomo a qual lhe atendeu.

- Ela atende pelo nome de Abigail Nóforte, espero poder ser atendido de forma rápida.

Aurios após falar o nome repara na feição de todos eles inclusive do guia seu amigo, para entender até que ponto Abigail é forte e respeitada.

O gnomo da entrada tenta não expressar reação, mas, a alteração de realidade utilizada por Aurios consegue perceber, que há boa influência, mas, o que o parece impressionar é o lacre de cera na carta.

- Certamente Senhor! - Diz o gnomo chamando um segundo pajem, ao qual entrega a carta ainda lacrada.

- Sou Red, por favor me acompanhem.

Eles passam para dentro da estrebaria, na qual é possível em todos os cochos ervas secas, feno, e num deles apenas ouro, aparentemente ainda estão guardando as peças que caíram do céu.

Áurios nota que a fachada parece grande, mas, o interior da estrebaria é muito maior, provavelmente algum tipo de encantamento de ampliação de espaço.

Repentinamente Aurios tem dúvida sobre a realidade.


*** FAÇA UMA ÚNICA JOGADA DE 1d20 PERCEPÇÃO, DIFICULDADE 1, QUALQUER NUMERO DIFERENTE DE 1, O PERSONAGEM ENTENDE O QUE QUISER.

*** SEGUE

Percepção

O membro 'Aurios' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 9

Aurios caminhando junto com Red, e olhando tudo ali.

Sentindo que algo possivelmente está mudado aqui.

Mas ainda não sabendo o que tem aqui. Mas pretende descobrir.

Fala com ice e a luva.

- Conseguiram sentir algo diferente aqui dentro, pois reparei que a dimensão isso é certeza não é igual, vejam tb se os codans ainda estão aí.

Embora perceba que seu favorecimento da realidade não está funcionando, Aurios não percebe como ou o quê impossibilitou sua habilidade.

Chegando no fundo, um goblin sentado sobre um pequeno barril, com algumas inscrições, nitidamente algum tipo de bebida, mas, não dá para saber de quê.

Na esquerda uma pequena pira que arde com uma chama, ora azul, ora vermelha, cuja variação acontece diretamente de uma cor para outra, sem passar por cores intermediárias.

Na direita alguns papeis com uma dobradura, aparentemente, cartas iguais a que Aurios levou.

O gnomo toma uma pose menos relaxada, estende a mão cabisbaixo, e, quando o goblin pega, o gnomo simplesmente sai sem dar um pio, mas, nitidamente mais aliviado.

O goblin vê o selo, com um olho que parece se mexer independente do outro, ainda focado no selo, olha para Aurios e para o guia.

Sem abrir ele fala:

- Agora que estamos aqui, diga-me... ou, digam-me, porque Abigail Nóforte enviou vocês até mim, e, sintam-se à vontade, botei os espiões para dormir.... todos os doze.

- A luva eu deixei por não conseguir cegá-la, mas, você pode tirá-la se quiser, então... diga do que se trata.

*** SEGUE

Aurios, sente que com certeza este é o porquê de não conseguir moldar a realidade ali, mas fica muito feliz pois tinha vontade de falar mas está aguardando chegar até o senhor da casa, e como já foi feito Aurios começa a falar.

- Sou Aurios Dedo verde, é um imenso prazer conhecer o senhor, minha futura madrinha me deu esta carta pois preciso comprar terrenos para meu senhor. E me recomendou vir até aqui.

- Hum...

Ele continua olhando para Aurios com um dos olhos, enquanto o outro parece se distrair com outras coisas.

- Por algum motivo os terrenos na área externa inflacionaram, compraram todos... absolutamente todos... menos o meu.

- É incomum essa procura em tão curto espaço de tempo. Tem algum motivo especial ou algo acontecendo para essa correria?

*** SEGUE

- Não sei lhe dizer exatamente, mas quando conversei com Abigail a previsão para a construção e venda era de aproximadamente 60 anos, mas ontem ocorreu está chuva de ouro aqui e em várias outras cidades. A cidade tem algo imensamente importante não sei o que é ainda. Estou estudando sobre isso e por não conhecer muito, lhe digo que meu senhor é imensamente importante e se tiverem ele aqui do lado de vocês será imensamente valioso.

O goblin demonstra curiosidade com a situação, mas, pouco com pouco interesse nas palavras de Áurios.

- Recebi várias dessas cartas abonando a venda de minhas terras na área externa para outros.... Muitas ofertas.

Ambos os olhos viram-se para Áurios e o goblin pergunta:

- Qual a sua oferta?

- Se suas ofertas são em Feurun. Posso te oferecer qualquer valor, em qualquer cor e em qualquer formato. Me diga quanto seria muito pois serei honesto com o senhor, o maior valor que eu tinha visto antes de conhecer meu senhor era 250 peças de Feurun dourado.

Aurios da uma pausa lembrando de tudo que ele já tinha feito antes de conhecer a todos, para conseguir conquistar suas primeiras moeda e volta a falar.

- Hoje acredito que não existe um preço que não pode ser pago, não sei o que seria muito. Mas irei tentar, some quanto todos te ofereceram e eu lhe pago. Não sei quanto seria isso. Mas lhe pago aqui e agora.

Aurios retira uma das cartas de Slan.

Ao oferecer as peças de feurun, Aurios observa que não apenas um, mas, ambos os olhos do goblin se mexem em outras direções enquanto ele movimenta o braço cuja mão segura a carta.

Por seis segundos a sensação de beneficiar-se com a realidade volta a funcionar, mas, passa tão rápido quanto veio.

O goblin volta seus dois olhos para a carta de Slan, e pergunta:

- O que é isso que tem nas mãos? Para que serve? Onde conseguiu?

Nitidamente interessado na carta e aparentemente desinteressado na oferta de valores dada por Áurios.

*** SEGUE

- Isso quem me deu foi o meu senhor Slan elgen. Ele criou para que conhece aqui negociar para ele.

- Preciso deste terreno muito, por isso preciso muito que me venda.

- Como?... Não entendi... pode explicar?

*** SEGUE